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quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Neymar no próximo Livro dos Recordes
sábado, 20 de setembro de 2014
‘Amityville: The Awakening’ Tem Elenco e Sinopse Divulgados
Muito Suspense no Primeiro Teaser de A Mulher de Preto 2
A sequência do filme “A Mulher de
Preto”, protagonizado por Daniel
Radcliffe em 2012, ganhou hoje o
seu primeiro teaser trailer.
A mansão do primeiro filme virou
um hospital militar psiquiátrico
durante a Segunda Guerra Mundial
e as primeiras cenas divulgadas
acompanham uma mulher
caminhando sozinha, no escuro e…
AAAH
A história da sequência se passa 40
anos após os acontecimentos do
original e com outro protagonista.
A chegada dos soldados
perturbados ao hospital desperta a
sombria moradora da antiga casa.
Eve, uma bela e jovem enfermeira,
começa a tratar os pacientes, mas
logo percebe que algo sobrenatural
está ameaçando seu trabalho e
todos os que habitam o local: a
Mulher de Preto. Assim, ela inicia
uma batalha para salvar seus
pacientes e a si mesma.
Daniel Radcliffe está cotado
apenas para uma participação
especial desta vez. “ The Woman In
Black: Angels Of Death ” chega
aos cinemas no dia 13 de fevereiro
de 2015.
Creditos: Papel Pop
Filme Annabelle Tem Novo Trailer
O Chamado 3 Terá Roteirista de Eu Sou a Lenda
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Família que inspirou filme "Invocação do Mal": "Vivíamos entre duas dimensões"
Andrea e Cynthia Perron comentam
os episódios estranhos que viveram
em casa no interior dos EUA nos
anos 1970; longa é considerado o
terror do ano
Um dos elementos que transformou
"Invocação do Mal" no filme de
terror do ano foi o fato de a trama
ser inspirada em uma história real.
Nos anos 1970, o casal de
investigadores paranormais Ed e
Lorraine Warren ajudou uma
família aterrorizada por eventos
estranhos em sua casa no interior
de Rhode Island, nos Estados
Unidos.
A família - Carolyn e Roger Perron
e suas cinco filhas - passou dez
anos no local, em meio à visões,
barulhos inexplicáveis e objetos
que se moviam sozinhos. Mesmo
mais de três décadas depois,
continuam marcados pela
experiência que viveram - e que a
filha mais velha, Andrea, descreveu
em três livros.
A seguir, Andrea e Cynthia, a
segunda mais nova das irmãs
Perron, falam sobre como foi
crescer no local e as lembranças
que guardam até hoje.
As irmãs Perron da vida real e as
atrizes que as interpretam em
'Invocação do Mal'
A chegada na casa
Cynthia: Inicialmente, amávamos
a fazenda. Mal podíamos esperar
para chegar. Costumo dizer que
vivíamos em um pedacinho do
paraíso em uma parte do inferno.
Mas a propriedade era
absolutamente magnífica. Nada
podia ser melhor para cinco
meninas, ainda mais molecas como
nós, que subíamos em árvores e
muros de pedra. Mas a primeira
coisa aconteceu quando estávamos
fazendo a mudança. No momento
em que levávamos as caixas para
dentro de casa, vimos um homem.
Achamos que era alguém da família
(dos antigos donos) que estava nos
ajudando. Mas todos tinham ido
embora e ele ainda estava lá.
Andrea: Ele desapareceu em frente
a (minha irmã) Nancy. Eu nunca o
vi desaparecer, apenas o vi de
corpo todo. Achava que era um
homem normal, mortal. Nunca nos
ocorreu, nem aos meus pais, que
estávamos nos mudando para um
casa mal-assombrada.
Objetos fora de lugar
Cynthia: As coisas estavam
acontecendo a todos nós, mas não
contávamos um para o outro.
Estava com meus brinquedos em
meu quarto, descia para pegar
alguma coisa e, quando voltava,
eles não estavam no lugar certo.
Tinham sido movidos ou colocados
embaixo da cama. Aí eu ia brigar
com minhas irmãs e elas não
sabiam do que eu estava falando.
Foi assim que começou. Quando
você percebe que ninguém mais
está na casa, só você, e os
brinquedos ainda estão mudando
de lugar…não pode ser uma das
suas irmãs.
Andrea: Começamos a culpar umas
às outras. Éramos cinco meninas
que dividiam tudo, se amavam
loucamente. Mas quando mudamos
para a fazenda, de repente só havia
suspeita e briga. Não éramos
crianças ricas, então valorizávamos
nossos brinquedos. E quando as
coisas começaram a desaparecer,
as acusações surgiram. Um dia
minha mãe colocou fim a tudo
isso. Ela disse: “Seu pai e eu nos
mudamos para as montanhas e
compramos esta fazenda para que
vocês tivessem um ótimo lugar
para viver. E vocês têm mais do
que a maioria das crianças deste
planeta. Isso acaba agora”. Então
percebemos o que estava
acontecendo e tivemos uma espécie
de transição espiritual. E foi aí que
Cindy começou a dividir seus
brinquedos com as crianças que
apareciam no quarto dela para
brincar.
A conversa com os pais
Andrea: Sim. Cindy ia até a minha
cama e dizia: “Annie, estou ouvindo
vozes e todos dizem a mesma
coisa”. E eu perguntava o que eles
diziam, e ela respondia: “Há sete
soldados mortos na parede”. Oito
gerações de uma família viveram e
morreram naquela casa antes da
nossa chegada. Depois de cinco ou
seis meses, abordei minha mãe e
disse que era hora de ela saber o
que as minhas imrãs estavam
dizendo. Um ou dois dias depois,
quando meu pai chegou em casa,
ela disse: “Precisamos conversar.
Você precisa saber o que está
acontecendo com a sua família”.
Foi a primeira conversa que eles
tiveram sobre as manifestações
espirituais na casa.
Viver na casa por dez anos
Andrea: Acho que estávamos
destinados a ficar lá. Era quase
como se a casa nos fizesse ficar lá.
E é preciso lembrar que nos
mudamos para a fazenda em
janeiro de 1971, quando nossa
economia estava muito ruim. O
valor da propriedade só diminuía e
meus pais tinham colocado tudo o
que tinham na casa. Não podíamos
apenas ir embora. E nós amávamos
a fazenda. Alguns espíritos eram
muito bons conosco, nos
protegiam.
Os espíritos que viviam na casa
Andrea: Dez ou doze espíritos
eram frequentemente vistos por
nós. Havia algo de natureza
demoníaca naquela casa. E não
sabemos se fomos nós quem os
deixaram entrar. Mas acho que
não. Acho que estavam lá há muito
tempo. A tristeza que havia naquela
casa…Podíamos voltar felizes da
escola, mas cinco minutos em casa
bastavam para acabar com a
gente.
Tínhamos alguns amigos próximos
para quem contávamos as coisas.
Mas mesmo os mais próximos não
acreditavam. É preciso lembrar que
éramos crianças absolutamente
normais que viviam uma existência
paranormal. Vivíamos entre duas
dimensões. Então era possível
passarmos ótimos momentos
juntas. Podíamos ir para um
parque de diversões com nossos
pais e dar risada. E então
voltávamos para casa, meu pai
abria a porta e gritava, porque
estava entrando em um lugar cheio
de espíritos. E tudo mudava. A
felicidade se dissipava
instantaneamente.